Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

Mais um resultado positivo de um trabalho de consultoria 4 de dezembro de 2023

Acabo de receber o seguinte email:

“queridos professores Kuller e Cordão,

É com muita satisfação e imensa gratidão a vocês dois que gostaria de informar que o Projeto Experimental Formare Aprendiz foi devidamente aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. De fato, fomos informados que este foi o primeiro projeto de experiência pedagógica relacionada à Aprendizagem aprovado no país, por isto seguirá sendo acompanhado de perto pela equipe do MTE pelos próximos dois anos, permitindo que o Formare seja aplicado 100% dentro das empresas com 100% de Educadores Voluntários, assim como foi pensado incialmente, também na Aprendizagem.

Gostaria, então, de agradecer profundamente a vocês dois pelo excelente trabalho realizado nas primeiras versões do documento, que basearam a versão final submetida à avaliação do MTE. Sem dúvida alguma a colaboração de vocês dois foi fundamental para este grande sucesso que obtivemos, motivo de muito orgulho para a Fundação Iochpe e de muito sucesso para os nossos jovens de baixa renda!”

Muito obrigado!

Um cordial abraço,

Cláudio 

Claudio Anjos
Iochpe Foundation / Fundação Iochpe
President / Presidente

 

Rodada de negócios do Trilha Jovem 21 de dezembro de 2012

http://globotv.globo.com/rpc/parana-tv-1a-edicao-foz-do-iguacu/v/quadro-sua-chance-fala-sobre-o-projeto-trilha-jovem-desenvolvido-em-foz-do-iguacu/2300600/

 

Biocana promove formatura do Programa Jovem Aprendiz Rural 11 de dezembro de 2012

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O site da Biocana, divulga  a seguinte nótícia sobre o Aprendiz Rural, programa desenvolvido pela Germinal Consultoria para o SENAR de São Paulo.

Premiado, o Programa de Responsabilidade Social que é voltado para a qualificação profissional de estudantes com idades entre 14 e 18 anos forma novas turmas no dia 13 de dezembro

A escassez de mão de obra treinada e qualificada fez com que a Biocana (Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia) investisse, em 2008, na formação de jovens aprendizes rurais.

Na época, uma parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural Patronal de Catanduva, SP, culminou na implantação do Programa Jovem Aprendiz Rural. Atualmente, após cinco anos, já são oito turmas e mais de 250 concluintes do curso. No próximo dia 13 de dezembro, outros 65 estudantes com idades entre 14 e 18 anos incompletos irão receber os certificados de conclusão do curso.

O Programa Jovem Aprendiz Rural criado pelo Governo Federal visa proporcionar ao jovem a educação profissional, básica e genérica necessária para o mercado de trabalho, em todas as atividades produtivas do meio rural, complementadas com o desenvolvimento das competências de empreendedorismo.

Como consequência permitirá realizar suas atividades de maneira a aumentar a produtividade, rentabilidade e competitividade do setor agroindustrial. São mais de 20 oficinas aplicadas. Além dos filhos de colaboradores das usinas associadas à Biocana, jovens de comunidades da região noroeste também integram as turmas.

A experiência do Programa também foi retratada no Livro ‘Vida de Instrutor’, do SENAR, onde a instrutora, Cláudia Bedaque Mugayar, relata a visita a um lar de idosos juntamente com o grupo de alunos. O case foi o único selecionado em todo o Estado de São Paulo para compor o material.

Para a diretora-presidente da Biocana, Leila Alencar Monteiro de Souza, o alcance social de iniciativas como esta é imenso. “Os resultados são surpreendentes. O Jovem Aprendiz Rural proporciona bem mais que a possibilidade de um futuro emprego através do aprendizado técnico, mas principalmente, auxilia na formação humana; um diferencial que reflete positivamente na carreira destes cidadãos. E formar pessoas é um dos pilares da entidade”, enfatiza.

Ao longo do curso, os estudantes aprendem sobre ação comunitária, oficinas sobre ética e cidadania; marketing e comercialização; promoção da saúde, comunicação oral e escrita. O programa também aborda técnicas de agropecuária, recuperação de áreas degradadas, manutenção de propriedade agrícola e gestão de recursos humanos.

Além destas, outras atividades monitoradas são realizadas por empresas parcerias da Biocana. Um exemplo foi a apresentação da Uniodonto sobre higiene bucal com posterior exames visando à prevenção de doenças. Este ano, o Programa também proporcionou ciclo de palestras feitas pela Unimed sobre correção postural, tabagismo, patologias, primeiros socorros, além de visitas às usinas que integram o Jovem Aprendiz Rural, ocasião em que foram abordados temas como alimentação saudável, mercado de trabalho, entre outros.

 

Traduzir-se 18 de setembro de 2012

Uma ânfora? Foto de Marcus Teshainer

A atividade de projeto para elaboração do Plano de Vida e Carreira,  no Trilha Jovem, tem início com um momento de introspecção.  Convida-se  o jovem para olhar para si  mesmo. Reconhecer os próprios valores e/ou pontos fortes, aumentar a auto-estima, incentivar a  ampliação  contínua de suas qualidades e potencialidades são objetivos que se quer alcançar nesse momento. Acreditar na própria capacidade de realização é fundamental à formulação de um plano de vida e carreira. Para compor o clima e induzir a reflexão, como aquecimento para a primeira sessão de aprendizagem, foi usado o poema Traduzir-se, de Ferreira Gullar.

Traduzir-se

Uma parte de mim   é todo mundo:   outra parte é ninguém:   fundo sem fundo.

Uma parte de mim   é multidão:   outra parte estranheza   e solidão.Uma parte de mim   pesa, pondera:   outra parte   delira.

Uma parte de mim   almoça e janta:   outra parte   se espanta.

Uma parte de mim   é permanente:   outra parte   se sabe de repente.

Uma parte de mim   é só vertigem:   outra parte,   linguagem.

Traduzir uma parte   na outra parte   – que é uma questão   de vida ou morte –   será arte?

Ferreira Gullar

O poema foi musicado e  pode-se optar pela apresentação do vídeo a seguir, além do poema escrito.

Clique aqui para abrir a página Dinâmica de Aquecimento com Traduzir-se, que apresenta uma amostra do trabalho desenvolvido para o  Projeto Trilha Jovem, pela Germinal Consultoria, para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

 

Trilha Jovem Iguassu realiza projetos sustentáveis em pontos turísticos de Foz 30 de agosto de 2012

O site do “POLO IGUASSU”- INSTITUTO POLO INTERNACIONAL IGUASSU, publicou a seguinte notícia:

Desde julho, acontece no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) a edição 2012 do Projeto Trilha Jovem Iguassu, uma iniciativa do POLOIGUASSU, viabilizado através de importantes parcerias com Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, Cataratas do Iguaçu S.A, instituições, empresas e trade turístico de Foz.

O programa visa ampliar a inserção, a permanência e a ascensão profissional de jovens de baixa renda no setor de turismo na cidade e região, por meio de atividades pedagógicas e vivências profissionais, através de uma metodologia dividida em três eixos. O primeiro, Promover o Desenvolvimento Sustentável do Turismo, está em execução e irá apresentar projetos propostos pelos próprios alunos que apresentaram suas propostas de trabalho e foram a campo em busca de recursos e estrutura para execução. 

Como resultado, ações que envolvem conscientização – ambiental e turística -, preservação e sustentabilidade, serão realizados em vários atrativos e locais da cidade. Segundo Carolina Scheffer, aluna do projeto e que irá realizar um trabalho junto à Feira da JK, o grupo “gostaria de realizar um dia diferente, com a devida estrutura para os turistas. Vamos colocar barracas temática e mascotes, como o Quati, visando chamar a atenção das pessoas. Além disso, faremos um questionário para coletar sugestões”. Segundo ela, em um segundo momento, buscar parcerias para colocação de lixeiras e para a divulgação de conteúdo através panfletos ajudaria no sucesso trabalho.

As ações dos alunos do TJI poderão ser vistas por toda a cidade e todo morador é convidado a participar. Mais informações aqui mesmo no site www.poloiguassu.org/trilhajovem ou pelo telefone (45) 3576-7112

O “POLO IGUASSU”- INSTITUTO POLO INTERNACIONAL IGUASSU é uma associação de direito privado, sem fins econômicos, com características de entidade trinacional, que obedece à legislação brasileira em Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Brasil: à legislação argentina em Puerto Iguazú, Província de Missiones, Argentina; e à legislação paraguaia em Cildade del Este, Departamento de Alto Paraná, Paraguai. Criado para apoiar as iniciativas, instituições e desenvolvimento da Região Trinacional e do Mercosul; atua nas áreas científico-tecnológica, cultural, ecológica e do meio-ambiente, educaciona, esportiva, de desenvolvimento Institucional e sócio-econômica. No site do Instituro, indicado na notícia,  estão reunidas as informações sobre o desenvolvimento do Trilha Jovem em Foz do Iguaçu, desde 2006.

O Trilha Jovem é um projeto cujo currículo foi desenvolvido pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade, de Salvador (Ba). Depois de sua implantação em Salvador, o projeto, financiado pelo BID e pelo Ministério do Turismo e outras instituições nacionais e internacionais, ganhou dimensão nacional, incluindo Foz do Iguaçu.  Nesse processo, a Germinal desenvolveu todas as referências para ação docente dos três eixos do Projeto:

  • Eixo I: Promover o desenvolvimento sustentável do turismo
  • Eixo II: Promover a excelência em serviços
  • Eixo III: Construir um plano de vida e carreira

 

 

Ceará implementa os Protótipos Curriculares de Ensino Médio 24 de agosto de 2012

O site do Instituto Aliança veiculou a seguinte notícia:

Alunos do ensino médio de 12 escolas do Ceará tiveram, em 2012, um aumento na carga horária para incluir aulas obrigatórias de metodologia de pesquisa e preparação para o mundo do trabalho, ao longo dos três anos de ensino médio. O programa, ainda piloto, chama-se Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais e foi criado pelo Instituto Aliança em parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará, como parte do processo de transferência da tecnologia do Com.Domínio Digital para a rede pública de ensino médio do Estado, tendo como matriz referencial os “Protótipos Curriculares para o Ensino Médio” produzido pela Unesco com o apoio do Ministério da Educação.

(…)

Dando continuidade à implementação dessa nova experiência, nos dias 19 e 20 de junho a Coordenadoria de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem da SEDUC promoveu um seminário para discutir essa proposta de reorganização curricular do ensino médio, com a participação da UNESCO, Instituto Aliança e Instituto Unibanco, gestores e educadores. Neste encontro, Marilza Regattieri, oficial de Projetos do Setor de Educação da Representação da Unesco no Brasil fez uma apresentação da proposta dos Protótipos Curriculares para o Ensino Médio e
mostrou-se emocionada ao visitar a experiência de reorganização curricular piloto do Ceará com base na abordagem dos “Protótipos” desenhada pela UNESCO.

“No seminário a ideia foi refletir sobre o contexto de Reorganização Curricular no estado do Ceará e buscar estruturar a integração entre este processo e as diversas propostas existentes na rede: Protótipos da UNESCO, Com.Domínio Digital, E-Jovem e o Projeto Jovem de Futuro do Instituto Unibanco”, afirma Rogers Mendes, Coordenador de Aperfeiçoamento Pedagógico da Secretaria de Educação do estado.

A notícai completa pode ser lida clicando aqui.

 

Novo currículo do ensino médio poderá ser inspirado no Enem 20 de agosto de 2012

Com texto de Amanda Cieglinski, a Agência Brasil, em  17/08/2012, publicou a seguinte matéria:

Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.

O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.

De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje”, explica.

Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos.

Para o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em diferentes indicadores, além do Ideb, está na própria estrutura organizacional do ensino médio que se baseia na preparação para o vestibular e tem pouca atratividade para o projeto de vida do adolescente.

“A visão de que o ensino médio serve para formar pessoas para ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os jovens têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso superior entra como uma segunda possibilidade” explica Alves, que é vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

O secretário do Espírito Santo, um dos estados em que a nota do Ideb caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio que dialogue com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na universidade pode não estar na lista de prioridades.

Para que a escola possa abranger essa formação diversificada – que inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a articulação com o mundo do trabalho e a formação cidadã –, Callegari defende que é indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece na escola, caminhando para o modelo de tempo integral.

“Temos consciência de que os conteúdos e as habilidades que os estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato estreito de três ou quatro horas de aula por dia. É assim [com ensino em tempo integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem”, diz.

Em relação à matéria,  os seguintes comentários são pertinentes:

1. Há muito tempo o currículo do Ensino Médio é orientado para preparação para os Exames Vestibulares. Ter o Enem como referência para organização do currículo do Ensino Médio é um avanço. Entretanto, tendo em vista as funções que o Enem vem assumindo, a exclusiva orientação do Ensino Médio para a preparação para os exames de acesso ao Ensino Superior poderá ser mantida.

2 A simples organização do currículo em áreas do conhecimento poderá não superar a perspectiva propedêutica e conteudista do atual Ensino Médio. Na Matriz de Habilidades e Competências do Enem é perceptível a divisão disciplinar. Assim, o currículo dividido por disciplinas pode sobreviver oculto pelas áreas, como já tem acontecido nos útimos 12 anos.

3. É preciso que o Ensino Médio também prepare para o trabalho. Para tanto, é necessário prever e destinar tempos e espaços à preparação básica parao trabalho. è sempre bom lembrar que a preparação básica para o trabalho é um dos objetivos previstos em lei. Sem um componente curricular especificamente destiando a esse fim, é improvável que esse objetivo seja conseguido só através de uma simples soma das disciplinas em quatro áreas do conhecimento, nenhum delas preocupada com o trabalho e outras práticas sociais.

4. Não basta ampliara a carga horária do Ensino Médio. Isso pode ampliar o problema antes de resolvê-lo. É precisso revolucionar a organização e o funcionamento currícular. Em trabalho da UNESCO: Protótipos Curriculares para o Ensino Médio e para o Ensino Médio Integrado,  foi desenhada uma orientação curricular em que um Núcleo de Preparação Básica para o Trabalho é proposto como um componente curricular articulador das quatro áreas de conhecimento, dando sentido e função prática imediata aos connecimentos construídos dentro das áreas. Para esse Núcleo é destinado 25 % das aulas. Para conhecer melhor a proposta da UNESCO, clique aqui.

 

Programa Portal do Futuro abre mais 300 vagas em 2012 e interior ganha duas turmas 16 de julho de 2012

O site do Senac Rio, em 09 de julho de 2012 publicou a seguinte notícia sobre o Projeto Portal do Futuro.

Programa Portal do Futuro abre mais 300 vagas em 2012 e interior ganha duas turmas. Atento para o crescimento econômico, nos mega eventos e na atual demanda do mercado de trabalho no Estado do Rio de Janeiro, o Senac Rio oferece pelo programa Portal do Futuro a oportunidade para jovens de baixa renda e em risco social se prepararem para a primeira experiência profissional. Com aulas de cidadania e de inglês, e capacitação em cursos na área de hospitalidade, além de vivência profissional em uma empresa, o projeto social abre 300 vagas para quem tem entre 16 e 22 anos de idade.

As inscrições podem ser feitas de 9 de julho a 17 de agosto em uma das sete unidades do Senac Rio que receberão o Portal do Futuro. A novidade é que desta vez jovens de duas cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro poderão participar. Serão abertas turmas nas unidades de Petrópolis e Resende.

Para participar, é necessário ter renda familiar per capita de até dois salários mínimos e cursar pelo menos o 1º ano do ensino médio. Na inscrição, o candidato deve apresentar originais e cópias dos seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de escolaridade e de residência (menores de 18 devem apresentar, ainda, documentação do responsável). Após essa etapa, há um processo de seleção. As aulas começam no dia 27 de agosto.

O Programa
O Portal do Futuro existe desde 2000 e já formou mais de seis mil pessoas. O objetivo é atuar junto ao jovem para transformá-lo no convívio social e para a vida profissional. Esta é a primeira vez que o programa é exclusivamente direcionado para a área de gastronomia e turismo, e oferece, além da programação pedagógica, um curso de capacitação profissional. Em 2011, uma pesquisa do Senac Rio apontou que 97% dos alunos egressos do programa declararam ter percebido mudança em suas vidas profissionais.

Durante os sete meses do programa, os alunos têm 316 horas de aulas distribuídas em oficinas que compõem três projetos (Ser Pessoa, Ser Cidadão e Ser Profissional). Na primeira fase, atividades de autoconhecimento e reforço da autoestima auxiliam os jovens a traçar perspectivas concretas de futuro. Na etapa seguinte os focos são direitos e deveres, bem como o papel do indivíduo nas comunidades em que vivem. Na terceira fase, o aluno desenvolve competências pessoais e profissionais, como espírito de equipe, inovação, liderança e foco em resultados.

Após esta etapa, os jovens terão 160 horas de capacitação profissional no curso escolhido na área de hospitalidade. Para ficarem mais preparados para os eventos internacionais eles receberão 60 horas de aulas de inglês. Neste período, serão realizadas palestras com profissionais renomados e visitas guiadas a hotéis, agencias de viagens e bastidores de eventos. Por fim, o aluno passa por vivência em empresas para observar o cotidiano de trabalho ou podem já ser encaminhados para oportunidades de emprego pelo Click Oportunidades, programa do Senac Rio.

Mais informações pelo Disque Senac: 4002-2002

O Projeto Portal do Futuro, destinado aos jovens do Estado do Rio de Janeiro, foi desenvolvido como uma primeira e exemplar  aplicação da Proposta Pedagógica do Senac Rio. Tanto a elaboração da proposta quanto o desenho do Portal do Futuro contaram com o apoio da Germinal Consultoria. A experiência de elaboração da proposta e o currículo do Portal do Futuro estão registrados no livro A Construção da Proposta Pedagógica do Senac Rio. Para mais informações sobre a proposta pedagógica, o livro e o Portal do Futuro, clique aqui.

 

Projeto Trilha Jovem 28 de junho de 2012

 

O Projeto Trilha Jovem nasceu de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações, em 2004. Depois, em 2006, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual, que ganhou dimensão nacional. A Germinal contribuiu nesse trabalho.

A partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou também as Referências para a Ação Docente (Eixos I, II e III), que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto. As Referências para a Ação Docente facilitam e são fundamentais na manutenção da qualidade  da expansão nacional do Projeto.

 

 

Ensino médio e educação profissional: desafios da integração. 13 de junho de 2012

Atendendo à sugestão de meu amigão Jarbas Novelino Barato, do Boteco Escola, publico resenha de um livro que foi resultante de um estudo e de um wokshop promovido pela UNESCO, em que ambos participamos. A resenha está publicada abaixo e também pode ser encontrada na redEtis.

Ensino médio e educação profissional: desafios da integração.

Marilza Regattieri y Jane Castro

Regattieri, M. y Castro, J. (Orgs). 2010. Ensino médio e educação profissional: desafios da integração. Brasilia: UNESCO.

La versión completa de este documento se encuentra disponible en Sala de Lectura:
                        Ensino médio e educação profissional: desafios da integração

RESUMEN:

Esta publicación surge de UNESCO Brasil, como una iniciativa que tiene el propósito de contribuir al establecimiento y seguimiento de la nueva propuesta de construcción de una educación secundaria “integrada” (modalidad que articula en un solo plan de estudios la educación general y la formación profesional), propuesta por la reforma educativa de 2004 en Brasil.

La oficina de UNESCO Brasil contribuyó con la iniciativa, llevando a cabo un estudio focalizado en los casos concretos de esta implementación. Ese estudio, “La integración entre la escuela secundaria y la formación profesional”, constituye la primera parte de esta publicación.
Si bien el estudio se limitó a dos escuelas en dos estados, el informe sugiere algunas consideraciones para los responsables de las políticas educativas. En el plano general, primeramente se señala que al momento del diseño, planificación y ejecución de una secundaria integrada, debe considerarse la complejidad legal (representada por una red de leyes, decretos y resoluciones, tanto federales como nacionales) de cada nivel. A dicha complejidad, debe sumársele las diferencias en el plano doctrinario que a veces se contraponen. En este sentido, los Lineamientos Curriculares Nacionales y los documentos teóricos oficiales, son en la mayoría de los casos, muy abstractos, lo que dificulta su comprensión y aplicación. Por ese motivo, la primera recomendación apunta a que los lineamientos nacionales y las normas estatales sean más concisos y simples para una mejor comprensión por parte de todos los actores educacionales involucrados. La segunda es promover la compatibilidad de las regulaciones ministeriales y los Lineamientos Curriculares Nacionales y la tercera recomendación es mantener activa la formación continuada especialmente del personal técnico y docente.

En el plano real, el libro señala que las instituciones actúan de forma pragmática y de acuerdo a la motivación que reciben de los órganos superiores. Como consecuencia, para la implementación de los cursos integrados, fue decisivo el apoyo del MEC, como de los órganos y secretarias regionales.

Las escuelas asumen que los cursos integrados que ofertan, propicia la entrada en el mercado de trabajo de sus egresados, atendiendo en menor medida la consecución de una educación tecnológica deseable. La estructura curricular convencional, compartimentada en disciplinas, contribuye a que esta combinación sea más dificultosa.

Otra recomendación es la capacitación sistemática del personal docente, de directivos y técnicos para diseñar, planificar e implementar currículos flexibles desde una perspectiva innovadora y creativa, así como el uso de metodologías inter y trans-disciplinarias.
Se observa, además, que el currículo de la escuela media, no ha resuelto aún el desafío de la obligatoria “preparación básica y general para el trabajo”; y menos aún, la “orientación para el trabajo”, la “educación tecnológica básica” y los “principios científicos y tecnológicos que gobiernan la producción moderna”, que pueden ser los caminos que conducen a la ambicionada “educación tecnología o politécnica”. Difícilmente, esta educación pueda lograrse sin un plan de estudios innovador, que no se limite a la suma de dos planes de estudio tradicionales.

El diseño y construcción de un currículo pertinente para los cursos de nivel medio integrados con la educación profesional técnica es una cuestión pendiente, que debe considerarse de forma prioritaria en las políticas, de vistas a la implementación y desarrollo de esta modalidad en la perspectiva de la educación politécnica.

Respecto de la disponibilidad de plazas, es necesaria la formulación de estrategias. Como el curso integrado tiene una organización propia, se torna problemática la aceptación de alumnos transferidos de cursos regulares de nivel medio, si no se establecen criterios y procedimientos de “adaptación”. Por tanto, se recomienda que los sistemas educativos incentiven a las escuelas a desarrollar y aplicar esos criterios y procedimientos, en el marco de la autonomía que la ley les permite.

Un aspecto particular de la planificación de los cursos integrados, por ser ofrecidos a los jóvenes que egresan de la escuela primaria, es la etapa de “pasantías supervisadas”. Aunque no ocurre en los cursos estudiados, es necesario tener en cuenta que algunas profesiones o lugares de trabajo tienen restricciones legales para el ejercicio del trabajo de los menores de 18 años. Por lo tanto, la recomendación es que el plan de estudio, considere y compatibilice siempre, los factores de competencias profesionales, pasantías obligatorias, edad de los alumnos y las restricciones legales para los menores.

Respecto del cuerpo docente, se recomienda que, incluso aquellos que son profesionales del área de la disciplina, tengan un tratamiento igual a aquellos de formación en magisterio y además, deben ser objeto de programas específicos destinados a desarrollar las competencias docentes. Para los coordinadores, directivos, profesores y técnicos involucrados, se insiste en la capacitación enfocada en la concepción, gestión, planeamiento e implementación curricular a fin de que, se mantenga la integración de la formación general con la formación profesional.
El último comentario se refiere a la falta de recursos, equipos y materiales – que, no sorprende, ya que es una problemática de los sistemas educativos públicos, en general.

La segunda parte de este libro, expone las discusiones entre los especialistas de educación medio y educación vocacional que tuvieron lugar en un workshop organizado por UNESCO Brasil en 2008. Allí, se debatieron temas fundamentales en materia de formación para el trabajo y de ciudadanía, el diseño y estructuración de las propuestas curriculares y de los proyectos escolares, el perfeccionamiento docente, la financiación, la integración de la escuela al desarrollo local, regional y nacional con el objetivo la inclusión social, la necesidad de elaborar una oferta diversificada de educación secundaria, teniendo en cuenta a la población que está por fuera del grupo en edad de concurrir al nivel medio y desigualdades socioeconómicas.

A continuación, se señalan algunos de los aspectos más destacados por los participantes del simposio:
• El trabajo es un eje estructurante de la educación. Posición consensual del evento. Influye en la formación docente y en la elaboración de los currículos escolares de toda la educación básica. Los modos de implementación, siguen siendo un desafío para los educadores.
• Los ejemplos presentados en el evento resaltan el rol de las escuelas como promotoras del cambio social. La subordinación a las exigencias del mercado de trabajo, no es una medida que favorezca una educación para la autonomía. Resultan necesarios, mayores incentivos a las iniciativas que convierten a las escuelas de educación profesional en polos regionales de innovación en el campo de trabajo.
• Los saberes del trabajo, constituyen un objeto de estudio que merece más atención en los debates sobre la educación y la formación docente. El predominio de modelos de conocimiento que subordinan el saber del trabajo al saber científico, es una tendencia que merece ser examinada. Los conocimientos ocultos que se desarrollan en y por el trabajo deben ganar más importancia en el ámbito educativo.
• La formación de educadores para trabajar en la educación media integrada, debe considerar las competencias laborales como contenido esencial y explícito en el plan de estudios propuesto, de modo que la deseada integración sea efectiva.
• La dualidad entre la educación general y formación profesional no ha desaparecido. Debe ser superada a nivel de las prácticas escolares.
• Datos sobre la escuela pública en el país indican una nueva dualidad: educación de calidad para pocos, educación de poca calidad para muchos.
• La escuela integrada es una alternativa interesante, no sólo como propuesta en el campo de la educación profesional. Su existencia y su funcionamiento son un laboratorio de experimentación sobre los cambios necesarios en toda la escuela secundaria.
• La situación de pobreza de la inmensa mayoría de los jóvenes brasileños, exige educación inclusiva