Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

Qualificação Profissional Básica:Turismo e Hospitalidade 18 de maio de 2009

 


Capa de livro da SENAC editora - autores diversos

Capa de livro da Editora SENAC - autores diversos

O material a seguir é um excerto de um ambicioso projeto de reestruturação dos programas de educação profissional básica do Senac Rio. O trabalho envolveu a revisão da programação de nove áreas profissionais do Senac Rio, entre elas a de Turismo e Hospitalidade.

 

Deste trabalho já publicamos um excerto da área de Administração e Desenvolvimento Empresarial.

 

Uma das caracterísiticas fundamentais do trabalho foi a articulação dos curículos da educação profissional básica com os da formação técnica de nível médio.

 

  O resultado do projeto foi publicado em um CD-ROM denominado O Futuro Começa Aqui. A Germinal Consultoria assessorou a elaboração e o desenvolvimento de todo o projeto.

 

 

 O Processo de Construção do Trabalho

A construção pedagógica do Senac Rio tem como característica primordial estar embasada não apenas nas teorias educacionais, mas na prática diária de uma instituição que respira educação profissional. A Proposta Pedagógica da instituição foi construída aproveitando esta característica.

 

De forma similar, o presente trabalho foi elaborado a partir de vários encontros de toda a estrutura organizacional e operacional do Senac Rio, e partindo de discussões que mobilizaram todas as Unidades, Centros e Gerências. A partir dos problemas identificados, em todos os níveis da Instituição, para a construção de uma programação de qualificação eficiente e com diferencial qualitativo, passou-se a trabalhar com Pesquisa Qualitativa. Ao fazê-lo, tinha-se como objetivos:

· Subsidiar a reformulação dos Programas de qualificação e suplementação adequando-os a nova proposta pedagógica e mantendo-os em sintonia com o mercado;
· Ter uma visão de futuro da área;
· Conhecer a demanda de mercado;
· Definir os contornos valorativos do segmento de mercado a ser atendido por um produto ou serviço;
· Ajustar esses produtos e serviços aos desejos e aspirações do público alvo;
· Definir o perfil adequado dos docentes;
· Ampliar o poder de atuação;
· Identificar as competências necessárias para o profissional de cada área;
· Conhecer a concorrência; e
· Ter uma visão estratégica de ação educacional.

 

Grupo FocalNa realização do trabalho, foram investigados as motivações e as tendências do mercado tanto em relação à oferta quanto á demanda para postos de trabalho, a partir de entrevistas abertas, direcionadas para grupos focais heterogêneos, compostos por docentes, participantes e especialistas do mercado. Nas conclusões finais, outros dados, obtidos em órgãos de referência da área, foram agregados. Também foram utilizadas pesquisas estatísticas e uma variada bibliografia.

 

A pesquisa qualitativa mostrou-se um instrumento bastante eficaz para renovar o olhar para todos os tipos de interesses e atividades humanas e compreendê-los. O desenho de cenários amplos permite a percepção do novo que se encontra em evolução sob o manto do cotidiano. Para a Pesquisa Qualitativa, foram constituídos grupos focais por subárea de atuação. Esta divisão facilitou identificar as características do participante interno e externo, perceber as novas áreas que estão surgindo com as mudanças do mercado, compreender os pontos fortes e fracos da imagem institucional e os pontos sujeitos à reformulação.

 

A Construção da Árvore

A árvore do conhecimento manifesta e sistematiza a visão que uma determinada instituição educacional tem do processo educativo do profissional, do homem e do cidadão.

 

A organização curricular do Turismo e Hospitalidade é flexível, com módulos bem definidos, oferecendo diversificados itinerários de Educação, com possibilidade de exames de certificação das competências, para aproveitamento de estudos, ao longo dos caminhos e ao fim dele. Na organização curricular, os módulos iniciais e comuns, em sintonia com o perfil de saída das qualificações básicas, funcionam como berços para saídas dos Programas de qualificação para ocupações reconhecidas pelo mercado de trabalho.

 

Cada Programa de qualificação básica foi desenhado com as Ações Educativas que o compõe. Algumas dessas Ações Educativas são produtos educativos independentes que podem ser cursados separadamente. Podem, ainda, ser componentes de outro Programa de qualificação básica, criando a desejável flexibilidade dos itinerários. Podem, por fim, somadas com outras Ações Educativas, constituir uma nova alternativa educativa, possibilitando uma construção individualizada dos currículos.

 

A programação de Programas livres do Turismo e Hospitalidade, desta forma, baseia-se em uma articulação de um conjunto de perspectivas. A programação atende a perspectiva de integração sinérgica dos programas (Programas) e das diversas modalidades de programas (habilitação técnica, qualificação técnica, qualificação básica, aperfeiçoamento, e, futuramente, Educação tecnológica).

 

A programação do Turismo e Hospitalidade atende à perspectiva de uma mudança curricular radical ajustada às demandas dos novos tempos, sem perder o contato com a rica tradição do Senac Rio na oferta de educação profissional. A programação está sintonizada com a perspectiva de atender às necessidades de mercado, identificadas a partir de pesquisas qualitativas e outras referências, sem perder de vista a possibilidade de exercer uma ação transformadora em relação a esse mercado.

 

A programação a seguir é mais uma oportunidade de colocar em prática a Proposta Pedagógica do Senac Rio. Atende, nesse sentido, ao conjunto dos dez princípios que resumem a proposta. Contempla especialmente o princípio de manter uma relação dinâmica e transformadora entre o contexto e a educação profissional do Senac Rio para o desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades e tendências do desenvolvimento social e do mercado. ( 1 )

 

Dá uma atenção privilegiada ao princípio de ampliar a participação dos atores sociais e as áreas de atuação, atualizando e diversificando permanentemente os programas (princípio 6). Finalmente, é a concretização da perspectiva de desenho curricular inserida na proposta, em especial:

 

Queremos o desenho de um currículo flexível. Um currículo que acompanhe o momento presente e a velocidade das mudanças. Um currículo adequado aos grandes movimentos do trabalho e ajustado às demandas regionais. Entendemos que o desenho ideal de um currículo é aquele que permite ao participante o controle e a responsabilidade pela construção de seu aprendizado. Queremos um currículo modular.

 

 

Apresentação e Justificativa

A apresentação e a justificativa do Plano de Curso do Centro de Turismo, Hotelaria, Entretenimento e Lazer, dado o número e a complexidade das áreas e subáreas abrangidas pelo Centro, será feita contemplando as especificidades das áreas, de um lado, e o processo de elaboração do plano, que foi comum para todas as áreas e subáreas, de outro. De início, são apresentadas as indicações de mercado, divididas pelas subáreas.

 

 

Subáreas de Agenciamento e Condução de Grupos e seu contexto

Embora o mercado de turismo esteja em franca expansão, as áreas de agenciamento e condução de grupos não acompanham este movimento. O trabalho do Guia de Turismo como prestador de serviços para agências de turismo, como dita a legislação em vigor, vem sendo superado pelo trabalho do Guia Agenciador, aquele que organiza, opera, vende seus programas, roteiros e guia seus próprios grupos de turistas.

 

As atribuições do Agente de Viagens vêm sendo transformadas para acompanhar as mudanças no mercado, como por exemplo, os acessos disponibilizados pela Internet para a aquisição de serviços turísticos, a diminuição das comissões, etc. No lugar do intermediador de serviços, vendedor de serviços de terceiros, surge o consultor especializado, o assessor de serviços ao turista, profissional que tem mais responsabilidades junto ao seu participante e mais competências a serem desenvolvidas.

 

As atuações especializadas, dentro dos diversos segmentos turísticos, estão consolidando-se como estratégia de marketing e resposta às exigências cada vez mais diferenciadas do mercado. Podemos constatar agências, operadoras e guias especializados em turismo religioso, ecológico, terceira idade, compras, cruzeiros marítimos, etc.

 

O turismo receptivo vem sendo repensado e reavaliado para que, como modalidade fundamental que é, possa ocupar a sua posição de destaque e empregabilidade potenciais.

 

O mercado assimilou e atua de acordo com a legislação que prevê que o Guia de Turismo tem que ser cadastrado na Embratur. O cadastro de Guia vai ser obtido após a conclusão de Programa credenciado, conforme legislação em vigor.

 

O emissor de bilhetes iniciante tem a certificação como uma carta de referência. Vale ressaltar que neste segmento, a competência na utilização de ferramentas informatizadas de forma geral vem se sobrepondo à necessidade de competência específica referente à emissão de bilhetes. A emissão de bilhetes está sendo informatizada, sendo utilizados softwares cada vez mais simples e accessíveis, tornando a emissão manual cada dia mais obsoleta e dentro em pouco não mais aceita.

 

O agente de viagens e o operador vêm buscar na certificação um embasamento para atender mais a uma necessidade pessoal do que uma exigência do mercado. Observa-se, ainda que de forma incipiente, uma movimentação para que seja exigida uma certificação para o profissional que atua em agência de turismo.

 

Os levantamentos efetuados e as exigências legais existentes permitem identificar as seguintes necessidades de qualificação profissional básica:

· Recepcionista Turístico;
· Operador de Turismo Receptivo;
· Agente de Viagens e Turismo;
· Guia Regional;
· Guia de Excursão Nacional;
· Guia Internacional;
· Guia Especializado em Atrativos Turísticos Naturais;
· Gerente de Agência de Viagens; e
· Emissor de Passagens Aéreas.

 

 

 

A sub-área de Alimentos e Bebidas e o seu contexto

  Alimentos e bebidas

 Se o turismo é uma mola propulsora para o setor terciário movimentando negócios e criando novos postos de trabalho, o setor de A & B é uma das subáreas mais importantes, empregando 60% da força de trabalho do setor de Comércio e Serviços. A demanda por profissionais qualificados é impulsionada pela necessidade de diversificação e sofisticação de cardápios.

 

O mercado de A & B, até recentemente, contratava profissionais com baixo nível de escolaridade e sem qualificação prévia. Atualmente, o nível de exigência vem sendo cada vez maior. Agora já é necessário que os candidatos a tais postos de trabalho tenham, no mínimo, o Ensino Fundamental. Sabe-se, no entanto, que o domínio de uma língua estrangeira deverá ser acrescido a tal exigência.

 

A expansão do setor tem aumentado também o nível de exigência quanto à Educação profissional específica. Hoje, não basta apenas o domínio de competências estritamente ligadas ao fazer diário. O mercado já exige, para o acesso, pessoas capazes não só de atender aos serviços próprios do ofício, mas também com capacidade de exercer funções de planejamento, gestão, promoção e venda de serviços de alimentos e bebidas.

 

Desta forma, a oferta de qualificação para a subárea de Alimentos e Bebidas precisa ter como alvo ampliar o papel dos profissionais da área, exigindo cada vez mais que estejam preparados para dar soluções econômicas, técnicas e sociais às principais questões do setor turístico e hoteleiro.

Na subárea, foram identificadas as seguintes ocupações no mercado:

· Ajudante de Cozinha;
· Cozinheiro Nível I;
· Cozinheiro Nível II;
· Pizzaiolo;
· Chef Internacional;
· Chef Internacional Master;
· Confeiteiro;
· Patissier;
· Garçom;
· Maitre;
· Barman;
· Sommelier;
· Gerente de A & B; e
· Hostess.

 

 

Subárea Hospedagem e seu contexto

 

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  O processo produtivo no setor de Hospitalidade está voltado para a criação e oferta de produtos e prestação de serviços. A evolução das modalidades de hospedagem, o desenvolvimento do setor, os processos eletrônicos de informação acentuam a necessidade de Educação de pessoal para atuação em outros meios, que não apenas os hotéis, bares e restaurantes, mas também hospitais, escolas e outros serviços interligados ou autônomos como clubes, bufês e distribuição de alimentos em pontos de venda.

 

A expansão do setor, portanto, impõe o acesso de pessoas capazes não só de atender aos serviços específicos, mas também com capacidade de exercer funções de planejamento, gestão e promoção e venda de serviços de alimentos e bebidas e de hospedagem.

 

A indústria hoteleira é responsável pela movimentação de U$ 1 bilhão por ano. A expansão deste segmento, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH, prevê até o ano de 2003 a construção de 220 novos hotéis e o emprego de 14.000 pessoas. No Brasil, existem cerca de 18 mil meios de hospedagem que faturam por ano US$1,5 bilhão. Com esta atividade o governo arrecada mais de US$ 400 milhões com a cobrança de taxas e impostos, de acordo com a ABIH.

 

O mercado nacional de hotelaria e turismo é responsável por 3,5% do PIB, com faturamento anual de R$ 53 bilhões e potencial para R$ 221 bilhões nos próximos dez anos, começa a registrar um boom de investimentos das principais redes do setor. De acordo com a EMBRATUR só nos próximos três anos, desembarcarão no País investimentos da ordem de US$ 6 bilhões. Os 300 hotéis em construção vão gerar cerca de 600 mil empregos diretos e indiretos.

 

Existem cerca de dez mil hotéis instalados no Brasil, dentre esses estima-se que entre 5% e 7% são de marcas internacionais (Embratur). São elas que mais investem em modernização e ampliação do mercado. Entre as redes que mais estão apostando no Brasil, destaca-se a Espanhola Sol Meliá; a francesa Accor e as americanas Marriott e Choice Hotels (comanda as marcas Sleep Inn, Confort, Quality e Clarion).

 

Para atender a mudança do perfil profissional e as exigências de um turismo em expansão e mais competitivo, a oferta de qualificação para a subárea de Hospedagem precisa ter como alvo ampliar o papel dos profissionais da área, exigindo cada vez mais que estejam preparados para dar soluções econômicas, técnicas e sociais às principais questões do setor turístico e hoteleiro.

 

Na análise do mercado foi identificada a necessidade de qualificação profissional básica para as seguintes ocupações da subárea de Hospedagem:

· Camareira;
· Supervisora de Andar;
· Governanta de Hotéis;
· Recepcionista de Hote;l
· Auxiliar de Reservas;
· Guest Relations;
· Gerente de Pousadas; e
· Taifeiro.

 

 

A área de Lazer e Entretenimento e seu contexto

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A área de Lazer e Entretenimento apresenta como principal cenário o crescente aumento do tempo livre. Essa é uma tendência verificada atualmente em quase todos os países, não obstante os diferentes graus de desenvolvimento.

 

Desde a revolução industrial, a redução da jornada de trabalho é a principal reivindicação dos movimentos sociais. Tal fato se constituiu no principal fator contribuinte para o aumento do tempo livre, e que, hoje, é reservado ao entretenimento e ao lazer nos fins de semana, feriados, férias e aposentadoria.

 

Dessa forma, surgiu a economia do tempo livre. Esse setor econômico está hoje estruturado em três grandes grupos que procuram atender as diferentes necessidades recreativas dos indivíduos. São eles:

· Os meios de comunicação – televisão, cinema, jornais, revistas, jogos eletrônicos, vídeo, publicidade e outros;
· O Turismo e a Hotelaria; e
· A comunicação interpessoal – a chamada área da recreação.

 

Atualmente, os indivíduos são preparados apenas para o trabalho e sentem dificuldades em vivenciar as potencialidades desse tempo livre no cotidiano. Com isso, os governos, as empresas privadas e as empresas do terceiro setor desempenham um papel de destaque na área criando, a todo momento, produtos novos e diferenciados.

 

O entretenimento no dia-a-dia também exige estruturas e apoio, que se configuram como serviços comerciais e não-comerciais onde o indivíduo desfruta o melhor do seu tempo livre em diferentes pontos do espaço antrópico e natural.

 

Existe hoje uma recreação sistematizada pelo setor público em pelo setor privado para grandes, médios e pequenos grupos de todas as faixas etárias. No setor público, a maioria dos cinco mil municípios brasileiros possui um ou mais órgãos que cuidam da criação e da animação de espaços recreativos. No setor privado, os investimentos estão concentrados em parques temáticos, em shoppings centers e shoppings de lazer (casas de jogos eletrônicos).

 

Nesse panorama econômico, que interessa diretamente a esta área, foram identificadas as seguintes necessidades de qualificação profissional básica para as seguintes ocupações:

· Recreador Infantil;
· Recreador para Idosos;
· Recreador para Hotéis;
· Recreador Hospitalar;
· Recreador para Creche;
· Recreador para Portadores de Deficiência;
· Recreador para Empresas;
· Recreador para Parques Temáticos;
· Animador de Festas Infantis;
· Produtor e Marketing Cultural; e
· Animador Cultural.

 

 

Subárea Eventos

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É comum ouvir-se falar ou participar de algum evento de caráter popular, como festas religiosas, cívicas ou comemorativas de datas representativas de um município. Mas os eventos não se restringem apenas a essas manifestações. Evento é qualquer acontecimento social programado para tratar dos mais diversos assuntos, sejam eles políticos, culturais, científicos, comerciais, profissionais, entre outros.

 

Ao longo do tempo, os eventos foram se firmando como sinônimo de sucesso, sendo um excelente meio de divulgação e proporcionando a troca de experiências que pode levar ao enriquecimento do conhecimento. Na sociedade atual, é um rePrograma cada vez mais adotado, quer por associações de classe, quer por empresas, para a difusão de técnicas e conhecimentos ou até como forma de decidir sobre questões de interesse dessas organizações.

 

Seja qual for a sua natureza, os eventos reúnem grupos de pessoas em torno de um mesmo objetivo e muito ajudam a desenvolver o turismo. Afim, atraem pessoas de outras cidades ou regiões, incentivam a economia e enriquecem a vida cultural da cidade onde são realizados. O setor hoteleiro também é beneficiado, o que faz com que grande parte dos hotéis tenha instalações especialmente destinadas a esses acontecimentos.

 

É importante destacar que o crescimento do interesse por essa atividade cria oportunidades para profissionais preparados para as funções de planejamento e organização de eventos, o que representa uma expansão significativa do mercado de trabalho.

 

Considerando o caráter prático da Educação do pessoal para atuar no setor de eventos, o Senac Rio em seus Programas de qualificação na área, trata de todos os elementos fundamentais à organização e promoção de eventos, desde o momento do levantamento das reais necessidades para a sua produção até o fechamento e a avaliação de todo o processo de realização.

 

A Educação do profissional responsável por eventos é complementada por atividades práticas, onde se pode aprimorar cada vez mais. O estudo, o aperfeiçoamento e o trabalho bem realizados certamente irão favorecer suas perspectivas de atuar nesse setor de atividades com um elevado padrão de desempenho profissional.

 

No levantamento de mercado, constatou-se a necessidade de qualificação profissional básica para as seguintes ocupações do mercado:

· Recepcionista de Eventos;
· Coordenador de Eventos;
· Organizador de Eventos; e
· Decorador de Eventos.

 


Notas
(1) Princípio 5 – Em Relação ao Contexto – Proposta Pedagógica do Senac Rio. Ver em: Senac Rio, Construindo a Proposta Pedagógica do Senac Rio, Rio de Janeiro, Editora Senac Rio, 2000.

 

Desenvolvimento do Turismo Sustentável; tema de projeto do Trilha Jovem 17 de abril de 2009

 

   O siteH2FOZ  veiculou a seguinte notícia sobre o Projeto Trilha Jovem:

 

Palestras, apresentações teatrais sobre preservação ambiental e limpeza de praças e rios fizeram parte das ações desenvolvidas pelos jovens .

 

 

  

Preservação ambiental, coleta seletiva, conscientização ecológica, turismo e inclusão social foram alguns dos temas abordados na semana passada pelos jovens do Projeto Trilha Jovem. Divididos em grupos, 120 integrantes realizaram palestras, peças teatrais, limpeza de praças e rios e demais atividades em escolas e alguns bairros da cidade. O objetivo é chamar a atenção da população para os problemas ambientais, a importância do turismo e proporcionar ao jovem uma formação cidadã fundamental para o seu desenvolvimento profissional.

 

A primeira atividade aconteceu no dia 7, no Colégio Estadual Almirante Tamandaré. Estudantes de 5ª e 6ª séries receberam palestras de conscientização sobre educação e respeito com a comunidade e os turistas. No dia 8, os alunos do ensino médio receberam orientações sobre coleta seletiva e preservação ambiental. Meio ambiente e cuidados com a limpeza da cidade foram assuntos da terceira palestra, realizada na Escola Frederico Engel para alunos de 1ª a 4ª séries.

 

Segundo a coordenadora do projeto, Silvana Gomes, as ações fazem parte da metodologia de formação do Trilha Jovem. “É necessário que eles apliquem na prática o que aprendem no projeto. A idéia é criar temas pertinentes, que façam a diferença para a população e sejam significavos para o jovem”, explicou.

 

 

The development process 1  por gingerpig 2000

The development process 1 por gingerpig 2000

As atividades seguiram durante os dias 9 e 10 com apresentação teatral, orientações aos visitantes, turistas e moradores da cidade e limpeza de praças e rios. Quem visitou o Parque Nacional do Iguaçu recebeu informações sobre os problemas causados no meio ambiente devido ao lixo jogado no parque, moedas no rio e também os danos aos animais. Moradores da Comunidade do Brás e o bairro Três Lagoas também receberam as ações do Trilha, com informações sobre a separação do lixo e preservação ambiental.

 

 
De acordo com Silvana, os temas foram escolhidos pelos próprios jovens, com base no aprendizado em sala de aula. “Para trabalhar com as dimensões do turismo sustentável, eles aprendem e desenvolvem uma série de atividades”. Entre elas estão a estratégia, o estudo e a execução de atividades sociais com foco na comunidade.

 

 

 

 

 

 

Teatro
Uma das ações que chamaram a atenção do público infantil foi a peça “Lila e o segredo da chuva”, apresentada na tarde de quinta-feira na Escola Municipal Gabriela Mistral, na Vila ‘A’. Munidos de muita criatividade, sete jovens do Projeto Trilha Jovem exibiram aos alunos de 1ª a 4ª série a importância da conscientização. Aquecimento global, uso racional da água, e separação do lixo foram assuntos abordados. Para a diretora da escola, Márcia Benato, o teatro auxilia no trabalho realizado em sala de aula. “A peça fortalece o aprendizado e ajuda para que eles se tornem cidadãos conscientes”, declarou.

 

 
As ações do Trilha encerraram na sexta-feira, 10, com o projeto de revitalização da Praça de Skate, em frente ao Ginásio Costa Cavalcante. Os alunos realizaram a limpeza, pintura e plantio de flores. Os projetos organizados pelo Trilha Jovem terão continuidade. O próximo passo é o direcionamento dos jovens para as áreas alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo. Nesta segunda etapa, conforme explicou a coordenadora, novas ações serão desenvolvidas. Desta vez, os alunos devem organizar projetos voltados para excelência em serviços nas suas áreas de
atuação.

 

 

 

Trilha Jovem
O Projeto Trilha Jovem é promovido pelo Instituto Polo Internacional Iguassu em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu. O compromisso do Trilha é a capacitação de jovens entre 16 a 24 anos e o direcionamento deles ao mercado de trabalho no setor turístico. Mais do que um programa de formação, o Trilha Jovem propõe a transformação, que traz uma recompensa humana especial a seus participantes, dando a eles a oportunidade de ter um projeto de vida.

 

 

O Projeto Trilha Jovem nasceu de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

Ta Phorom - Foto de Duhangst (Flicker)

Ta Phorom - Foto de Duhangst (Flicker)

 

 Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações, em 2004. Depois, em 2006, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual, que ganhou dimensão nacional. A Germinal contribuiu nesse trabalho.

 

A partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou também as Referências para a Ação Docente (Eixos I, II e III), que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto. As Referências para a Ação Docente facilitam e são fundamentais na manutenção da qualidade  da expansão nacional do Projeto.

 

Formação de Formadores 8 de abril de 2009

  

1. PRESENTACIÓN

Este Plan fue elaborado para servir como guía referencial y material de apoyo al coordinador (facilitador, mediador, instructor) del Curso de Formación de Formadores, que es uno de los componentes del proyecto denominado “Sistema de Certificación de Competencias Laborales en el Sector Turismo”, que se encuentra llevando adelante la Federación Nacional de Cámaras Provinciales de Turismo (FENACAPTUR) con el apoyo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID). El curso procura formar profesionales capaces de operar con las normas que se diseñen para el efecto dentro del Sistema de Certificación.

 

La formación de los formadores estimula y prepara para la utilización (en acciones educativas) las Normas Nacionales, las Orientaciones de Aprendizaje y el Proceso de Evaluación y Certificación de las ocupaciones desarrolladas por el Programa de Certificación.

 

El curso está destinado tanto a los formadores en el local de trabajo (en las empresas) como en el medio educacional (en las universidades o institutos técnicos o tecnológicos) del Ecuador y es compatible con las normas nacionales definidas en el Sistema de Certificación, así como con las orientaciones de aprendizaje de cada una de las ocupaciones desarrolladas.

 

 

O texto anterior é o capítulo de apresentação de um Plano de Curso para a formação de formadores para o Sistema de Certificação de Competências Profissionais no Setor de Turismo, do Equador. O plano foi desenvolvido com o apoio da Germinal Consultoria, que também assessorou a elaboração das Orientações de Aprendizagem para praticamente todas as principais ocupaçõe ligadas aos setores de Alimentos e Bebidas, Hospedagem e Operações Turísticas.

 

A íntegra do Plano de Formação de Formadores  pode ser conhecida acessando o seguinte  link: http://www.scribd.com/doc/13721771/PLAN-DE-CURSO-DE-FORMACION-DE-FORMADORES-Quito

 

Aula inaugural do Programa Trilha Jovem 10 de novembro de 2008

 

O site do Centro de Excelência em Turismo, da Universidade de Brasília, veicula a seguinte notícia a respeito do Trilha Jovem, marcando mais uma fase da expansão nacional do Projeto:

 

 

Escrito por Adriana Lopes
quarta, 05 de novembro de 2008
“Programa executado pelo CET/UnB irá proporcionar a formação profissional de 180 jovens no setor do turismo. Aula inaugural acontece no dia 10 de novembro, na FACITEC.

 

Mais de 1200 jovens de 16 a 24 anos, com renda familiar de até três salários mínimos, procedentes da rede pública de ensino e residentes das cidades de Taguatinga e Ceilândia, no Distrito Federal, se inscreveram para participar do Programa Trilha Jovem, uma iniciativa do Instituto de Hospitalidade (IH) que busca desenvolver o turismo sustentável por meio da inserção de jovens capacitados em empresas desse segmento. Do total, foram selecionados 180 jovens que participarão da formação nas áreas de turismo, hotelaria e gastronomia. O Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB) foi a entidade que ganhou a licitação para executar o programa no Distrito Federal.

Catedral de Brasilia
Catedral de Brasília

 

  A aula inaugural do Programa acontece no dia 10 de novembro, às 16h, na FACITEC (CSG 09 Lotes 15/16 – Taguatinga-DF), Através de um programa de formação, os participantes desenvolvem competências nas áreas de alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo, e também são preparados para atender exigências mais amplas do mercado de trabalho e da sociedade, criando a oportunidade de inclusão socioprofissional desses jovens no setor do turismo.

 

O curso tem carga horária de 580 horas, contemplando oficinas específicas e complementares do segmento turístico e vivência profissional supervisionada. Dividida em três eixos, a formação inclui as áreas de promoção e desenvolvimento sustentável do turismo, promoção de excelência em turismo e construção do plano de vida e carreira.


O programa é totalmente gratuito e, desde 2004, já beneficiou centenas de jovens em diversas cidades brasileiras, como Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. No Distrito Federal, o Projeto Trilha Jovem será implementado ainda em 2008, junto com mais cinco capitais, são elas: Fortaleza-CE, São Luis-MA, São Paulo-SP, Campo Grande-MS e Manaus-AM.

 

 O Trilha Jovem é um projeto do Instituto de Hospitalidade (IH) desenvolvido com o apoio do Ministério do Turismo, Instituto Ibi, Counterpart International, com recursos da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e do programa ENTRA21, uma iniciativa da Fundação Internacional da Juventude (IYF) e do Fumin – Fundo Multilateral de Investimentos, administrado pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.”

 

 

 

 

Teatro Nacional - Brasilia - Detalhe - Foto Augusto Areal
Teatro Nacional – Brasília – Detalhe – Foto Augusto Areal

 A primeira versão do Projeto Trilha Jovem derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

 

Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações, em 2004. Depois, em 2006, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual, que ganhou dimensão nacional. A Germinal contribuiu nesse trabalho.

 

A partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou também as Referências para a Ação Docente, que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto. As Referências para a Ação Docente facilitaram a expansão nacional do Projeto.

 

Para mais informações sobre o Trilha Jovem, clique aqui.

 

Organização dos Serviços de Alimentos e Bebidas 31 de agosto de 2008

 

Esta é uma amostra do trabalho desenvolvido para o Projeto Trilha Jovem. O Projeto Trilha Jovem é uma inicitiva de capacitação para o turismo de jovens oriundos de famílias de baixa renda. A primeira versão do Projeto derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia. Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações. Depois, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual. A Germinal também contribuiu nesse trabalho. Por fim, a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou as Referências para a Ação Docente, que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto Trilha Jovem, que hoje já está implementado em 10 destinos turísticos do Brasil.

 

O texto a seguir é a referência para a ação docente no desenvolvimento de uma das Sessões de Aprendizagem da oficina de Organização dos Serviços de Alimentos e Bebidas (OAB), do Eixo II, do Projeto Trilha Jovem. O excerto foi retirado das Referências para a Ação Docente, desenvolvidas pela Germinal e publicadas pelo Instituto de Hospitalidade. O texto não foi originalmente editado da forma como é apresentado aqui. Para mais informações sobre o Trilha Jovem, clique aqui

 

organização dos serviços de alimentos e bebidas (OAB)

Aula 2/5

Competências

Situação de Aprendizagem

Recursos

Tempo

Agir de acordo com a missão, visão, valores e serviços de diferentes prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e participar dessas definições estratégicas, quando solicitado.

Situar-se e agir de acordo com a posição ocupada na estrutura organizacional de diferentes prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

Identificar e descrever os processos básicos de trabalho de diferentes prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e os papéis desempenhados na execução deles.

Identificar necessidades de diferentes clientes de processos de A&B, relacionando-os com postos de trabalho.

Definir metas para satisfazer diferentes públicos.

1. Aquecendo.

Log Book.

30’

2. Planejando a pesquisa na Internet.

Relação de prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e de sites.

15’

3. Pesquisando na Internet.

Laboratório de Informática.

60’

INTERVALO

15’

4. Apresentando os resultados da pesquisa.

Tarjetas e papel metro.

60’

5. Planejando a pesquisa em campo.

Cadernetas de campo.

60’

         

 

Objetivos

1. Discutir o papel e a importância das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas no fluxo do turismo.

2. Discutir a responsabilidade dos estabelecimentos de alimentação na promoção do desenvolvimento sustentável.

3. Propor o estudo de estabelecimentos de alimentação, tendo em vista caracterizá-los enquanto organizações de prestação de serviços.

4. Promover a observação das diferenças entre os serviços oferecidos por distintas prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

5. Incentivar a investigação da visão estratégica, da estrutura organizacional, da orientação para o cliente (política de qualidade), dos processos de trabalho e de iniciativas de promoção do turismo sustentável que possam existir nas prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

6. Descrever e situar o papel dos profissionais de A&B dentro da organização e dos processos de trabalho das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

7.Promover a identificação dos clientes (internos e externos) dos setores de sala, bar e cozinha e de suas necessidades.

 

 Descrição das situações de aprendizagem

1. Aquecendo

Log Book

Com o grupo sentado em semicírculo, inicie a aula com a sua leitura do Log Book. Ao fim, escolha o redator do dia (No caso da classe de Hospedagem, apenas a leitura do Log Book).

Passe-lhe o livro, dando a mesma orientação de redação que a feita em relação ao Diário de Bordo, no Eixo I.  Ou seja, para redigir o Log Book, o responsável pelo registro deverá anotar os acontecimentos relevantes do dia em sua caderneta de campo. Após a aula do dia e antes da aula seguinte, o redator deverá organizar suas anotações e transcrevê-las para o Log Book. Só constarão do Log Book os acontecimentos cujo registro é de interesse de todo o grupo.  

No início de cada aula será reservado um tempo para a leitura do Log Book. A leitura será feita pelo próprio redator. Após a leitura, este redator terá cumprido a sua missão. Deverá, então, escolher o redator do dia de trabalho que se inicia e entregar-lhe o Log Book.

 

Dinâmica de ativação

ineedstimulation.blogspot.com

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 Informe que você vai iniciar a aula com um jogo: o Jogo do Abraço. Os jovens, em pé, devem organizar dois círculos concêntricos, de forma que cada participante do círculo interior fique frente a frente e cara a cara com um outro do círculo exterior (Se o número de participantes for impar, peça que um jovem faça-lhe companhia na coordenação).

Como em um jogo de par ou impar, a partir da mão direita fechada e estendida, os membros de cada dupla mostram simultaneamente 1, 2 ou 3 dedos. Em cada dupla, se ambos mostrarem um dedo, a dupla dá um aperto de mão. Se ambos mostrarem dois dedos, um toque nos ombros será o prêmio da coincidência. Se ambos mostrarem três dedos, segue-se um abraço. Se não houver coincidência de números de dedos esticados, nada acontece.

 

Terminada a primeira rodada, os membros do círculo interior movem-se para a direita até postarem-se na frente do próximo integrante do círculo exterior. O jogo recomeça. Promova tantas rodadas quantas forem necessárias para o jogo terminar em um festival de abraço.

Observação: Em geral, os grupos logo percebem que, cada um mostrando sempre três dedos, as duplas são premiadas com o abraço. Assim, a cada rodada, o número de abraços tende a aumentar.       

      

 2. Planejando a pesquisa na internet

 
 
 

 

blogrexona

Faça a composição de quatro novos grupos, com cada grupo contando com participantes de todos os grupos que foram formados na aula anterior, em painel Integrado.

Observação: No caso da classe de HPD, podem ser utilizados os grupos que funcionaram na oficina de Organização dos Serviços de Hospedagem (OHP).

Para isso, você pode fazer um sorteio ou atribuir números de 1 a quatro aos integrantes dos grupos originais, formando outros grupos com os que receberam o mesmo número.  Atribua, a cada grupo resultante, a responsabilidade pela pesquisa no site de uma das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

Antes de dar início à pesquisa, elabore um roteiro com a participação de todos e a partir dos conceitos discutidos na aula anterior. Ao final da discussão, verifique se o roteiro envolve as seguintes ações:

 

·  a caracterização e a análise do papel daquela prestadora de serviços de alimentos e bebidas no fluxo turístico como um todo (cadeia produtiva) e na promoção do desenvolvimento sustentável do turismo. Essa caracterização e análise devem possibilitar discussões posteriores com o objetivo de articular o que foi aprendido no Eixo I com a aprendizagem prevista para Eixo II;

·  estabelecer as diferenças entre os vários tipos de prestadores de serviços de alimentos e bebidas;

·  obter a informação sobre a missão, visão e valores da prestadora de serviços de alimentos e bebidas, ou inferir essas perspectivas estratégicas a partir de outras informações veiculadas pelo site;

·  relacionar os principais serviços prestados pelo estabelecimento pesquisado pelo grupo;

·  conhecer ou inferir a política de qualidade da prestadora de serviços de alimentos e bebidas, envolvendo as formas de identificação das necessidades dos clientes e os princípios de qualidade expressos ou implícitos;

·  localizar ou desenhar a estrutura organizacional, identificando como o trabalho está organizado e dividido entre todos os que trabalham na prestadora de serviços de alimentos e bebidas;

·  identificar os principais  processos empresariais existentes;

·  definir o papel de cada profissional, especialmente do cozinheiro ou lancheiro e do garçom, barman ou atendente de lanchonete;

·  identificar os clientes (internos e externos) dos profissionais e suas prováveis necessidades e expectativas. 

 

 

Observação: todo o trabalho posterior decorrerá da pesquisa orientada pela indicação das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e pelo roteiro elaborado. As aulas posteriores também dependem da adequação do roteiro e da pesquisa decorrente. Na seleção das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas a serem pesquisadas (virtual e presencialmente), é importante verificar se apresentam, no site, informações sobre a maioria dos itens do roteiro de pesquisa. Se não apresentarem todos os itens, o segundo e o terceiro item (missão e serviços prestados) são considerados os mais importantes.

 

 

3. Pesquisando na Internet

Convide o grupo para ir ao Laboratório de Informática. Oriente a pesquisa na Internet, segundo o roteiro elaborado na atividade anterior. Os grupos se subdividem em duplas que depois de coletarem as informações disponíveis, se reúnem para trocar e sistematizar o conjunto de informações, preparando uma apresentação dos resultados. As informações são transferidas para tarjetas e/ou impressas (fotos por exemplo). Os gupros devem também indicar as informações não disponíveis no site.

 

 4. Apresentando os resultados da pesquisa

Solicite que cada grupo, usando uma das paredes da sala, crie um mural sobre a prestadora de serviços de alimentos e bebidas por ele pesquisada.

mural, originally uploaded by Guilherme.atencio

Depois de organizados os murais, cada grupo faz a apresentação da organização por ele pesquisada, utilizando o mural construído como suporte.

Complemente a exposição dos grupos, se necessário, evitando adiantar as informações que poderão ser levantadas na visita programada para a aula posterior.

Finalize a atividade, estimulando a comparação entre as prestadoras de serviços de alimentos e bebidas pesquisadas.

 

 5. Planejando a pesquisa de campo

 Promova um retorno aos painéis construídos, estimulando a constatação dos vazios de informação, comparando o roteiro original e os resultados das pesquisas dos sites. Com os jovens, identifique, em relação a cada grupo, os itens do roteiro que devem ser privilegiados em uma visita à prestadora de serviços de alimentos e bebidas.

Observação: É importante investigar se existem conseqüências práticas da definição de missão, visão e valores para o funcionamento das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e, especialmente, para o trabalho de cada profissional.       

 

yesalels.blogspot.com

yesalels.blogspot.com

Solicite que cada grupo programe a visita à prestadora de serviços de alimentos e bebidas a ele designada e preveja as formas de obtenção das informações que não estavam disponíveis no site. Solicite que todos anotem a programação da visita em suas cadernetas de campo.

 

 

Observação: As prestadoras de serviços de alimentos e bebidas devem ser previamente contatadas e as visitas previamente agendadas pela CPL.

 

 

Instrumentos e critérios de avaliação

  • Roteiro de pesquisa elaborado.
  • Murais construídos.
  • Discussão sobre a diferença entre as prestadoras de serviços de alimentos e bebidas pesquisadas.
  • Programação da pesquisa em campo.

 

 

 

Trilha Jovem – Apresentação do Eixo III 3 de agosto de 2008

Postamos a seguir um vídeo que se refere à apresentação do projeto do Eixo III (trabalho de conclusão de curso) de uma das turmas de Foz do Iguaçu do Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social. Para saber mais sobre o Projeto, clique aqui.

 

O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social

 

Logotipo do Trilha Jovem

 Sobre o Projeto Trilha Jovem

 O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social, inicialmente denominado apenas Projeto Turismo e Responsabilidade Social (PTRS), é um programa de educação básica para o trabalho no Setor de Turismo. Surgiu da intersecção de dois desafios socioeconômicos articulados: a demanda de inserção social e profissional de jovens, especialmente os oriundos de famílias de baixa renda, e a necessidade de desenvolvimento sustentado do turismo no Brasil.

A primeira versão do programa derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

O IH, com o apoio do SEBRAE e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), havia concluído a elaboração de um conjunto de cerca de 50 normas ocupacionais, baseadas em competências, dentro de um Projeto de Certificação para o Setor de Turismo.

A proposta curricular desenvolvida pela Germinal partia da identificação das competências comuns a todas as ocupações abrangidas pelas normas do Programa de Certificação. A partir dessas competências, a Germinal desenhou um currículo totalmente baseado em competências.

Jovens de Foz do Iguaçu mostram Excelência em ServiçosAs competências mais complexas constituem as unidades curriculares. As competências secundárias, sub-competências ou elementos de competências compõem o conteúdo de cada unidade curricular.

Projetos articulam os três eixos curriculares destinados ao desenvolvimento das três competências fundamentais a serem desenvolvidas pelo Projeto: Promover a excelência em serviços; Exercer a cidadania no trabalho; Construir um plano de vida e trabalho.

Implementado inicilamente em Salvador, o PTRS sofreu um conjunto de alterações. Algumas foram influenciadas pelo primeiro financiador do Programa (Internacional Youth Fundation – Entra 21), que privilegiava ações na área de informática. Houve, assim, uma ênfase no desenvolvimento de competências relacionadas como uso da tecnologia da informação no turismo. Outras foram derivadas de necessidades do mercado de trabalho local. Outras surgiram das dificuldades de trabalhar com uma perspectiva educacional tão distinta da convencional.

Em 2006, com o apoio adicional do BID e do Ministério do Turismo o Programa começou a ganhar uma dimensão nacional.

A Germinal novamente participou deste processo. Prestou consultoria ao IH no sentido de aproximar o currículo do Projeto (tal como foi implementado) de sua formulação original. O currículo atual é uma mescla da versão original do Projeto e do formato de suas primeiras implementações. Assim, na versãoa tual são matidos praticamente inalterados os eixos curriculares, as competências fundamentais e os projetos articuladores da versão original. Hoje, por exemplo, as macro-competências desenvolvidas especialmente pelos projetos que articulam os eixos curriculares são: Promover a excelência em serviços, Promover o desenvolvimento sustentável do turismo e Construir um plano de vida e carreira.

Além da consultoria no desenho do currículo,  a Germinal criou as Referências para a Ação Docente para todas as unidades curriculares do Projeto. Esse trabalho foi realizado a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações.

As referências são sugestões de desenvolvimento das atividades didáticas do Programa, passo a passo, aula a aula. O trabalho de consultoria resultou na redação de 26 diferentes manuais para os docentes e um volume de mais de 800 páginas de orientação didática.

Clicando aqui, você poderá acessar amostras do trabalho desenvolvido na construção das Referências para a Ação Docente do Programa Trilha Jovem.

Atualmente o Trilha Jovem já está implementado em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Começa a ser implementado em Brasília, São Luiz, Recife, Campo Grande e Manaus.

 

 

 Algumas referências sobre o Projeto Trilha Jovem na Internet

 

Existem inúmeras referências sobre o Projeto Trilha Jovem na Internet. Destacamos algumas:

 

O Projeto Trilha Jovem tem um sítio próprio na Internet (Uma trilha, muitos destinos). Nele se informa:

 

 

“O Trilha Jovem – Turismo e Inclusão Social é uma iniciativa que busca desenvolver o turismo sustentável por meio da inserção de jovens de famílias de baixa renda, capacitados para atuar em empresas do setor turístico brasileiro. Através de um programa de formação, os participantes desenvolvem competências nas áreas de Alimentos e Bebidas, Viagens e Turismo e Hospedagem, e são preparados para atender exigências mais amplas do mercado de trabalho e da sociedade, criando oportunidades de inclusão socioprofissional.

Idealizado pelo Instituto de Hospitalidade, em 2004 (sic), o programa é totalmente gratuito, e já beneficiou cerca de 3.000 jovens em diversas cidades brasileiras, como Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Para participar, os candidatos devem ter renda familiar de até três salários mínimos, idade entre 16 e 24 anos e ser alunos do Ensino Médio da Rede Pública.

A formação tem carga horária total de 580 horas, contemplando aulas de inglês e informática, oficinas específicas e complementares do segmento turístico, e vivência profissional supervisionada. O estímulo ao espírito empreendedor também é parte integrante das aulas. Os instrutores são profissionais de turismo, com conhecimentos práticos sobre a rotina das várias ocupações. O conceito pedagógico é amplo, e busca preparar os jovens para a vida enquanto cidadãos e membros da comunidade.

A vivência profissional, associada com treinamento em empresas do setor, faz com que o jovem aprenda por meio das experiências vividas, dos problemas enfrentados e da ação desencadeada para sua solução. A oportunidade geralmente leva a estágios e aprendizados remunerados e, em muitos casos, a contratos formais de trabalho.”

 

 

Mosta de Qualidade em Serviços
O Brasilturis Jornal, em sua edição de 26/07/2008, informa

 

“O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Inclusão Social, desenvolvido em parceria do Ministério do Turismo com o Instituto de Hospitalidade (IH), formou mais uma turma. São mais 180 jovens qualificados nas áreas de alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo, prontos para o mercado de trabalho.  Para comemorar a formatura os jovens organizaram um evento, nesta quarta-feira, em São Paulo, do qual participaram empresários do setor.”

 

 

 

O site do Instituto de Hospitalidade, em 07/04/2008, divulga:

 

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, participou de um evento promovido pela Coelba e pela parceira do Programa Trilha Jovem, USAID, realizado no Centro de Eficiência Energética da Coelba. Durante o evento, oito jovens egressos do Trilha tiveram a oportunidade de demonstrar algumas das competências adquiridas durante o Programa, servindo convidados e autoridades presentes, entre eles, o Governador da Bahia, Jacques Wagner, o prefeito de Salvador, João Henrique, ministros de Estado, e a própria Condoleezza Rice.

 

 

 Projeto Excelência em ServiçosO H2FOZ – O Portal das Cataratas, em sua edição de 25 de junho de 2008, publica:

 Aconteu na última terça-feira, dia 24, a III Mostra de Excelência em Serviços Turísticos. O acontecimento é um dos eventos paralelos do III Festival Internacional de Turismo. Além da abertura da Mostra realizada nesse dia, durante toda a realização do Festival os jovens do Projeto Trilha Jovem estão demonstrando suas competências e habilidades aprendidas durante um curso teórico e prático com 580 horas de atividades.A III Mostra funciona como uma formatura para os jovens, mas diferentemente dos eventos tradicionais de conclusão de curso, na Mostra os jovens atuam na execução do evento, prestando serviços nas diferentes funções características da atividade turística. Os convidados para o evento são empresários do setor turístico, principalmente das áreas de alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo.

A abertura desta III Mostra contou com a presença de importantes autoridades públicas como o Prefeito do Município, Paulo Mac Donald, Superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, Juan Sotuyo, representante do Ministério do Turismo, Kátia Silva, Diretor Jurídico da Itaipu, João Cabral e o Diretor Técnico, Antônio Cardoso, além da representante do Instituto de Hospitalidade, Cláudia Soares.

Destacou-se entre os pronunciamentos o Dr. João Cabral da Itaipu que fez referência à redemocratização do país e a reconquista dos direitos políticos, na década de 80 e que atualmente o Brasil segue o rumo da implementação dos direitos sociais, entre eles a educação, como é o caso do Trilha Jovem, também apoiado pela Itaipu Binacional.

 

 

Fotos do Projeto Trilha Jovem

A Agência Brasil, em 13 de março de 2007, destaca:

 

Brasília – Alunos do projeto Trilha Jovem, que atende a estudantes de comunidades de baixa renda do Rio de Janeiro, podem ter oportunidade de conseguir estágio nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007.  Após participarem de cursos de hotelaria e de alimentos e bebidas, os estudantes são encaminhados para estágios no setor de turismo e alimentação. Neste ano, os alunos concorrerão ainda a oportunidades de trabalho nos Jogos Pan-Americanos.

Segundo o Ministério do Turismo, os jovens que participarem do projeto Trilha Jovem serão  encaminhados para o processo de seleção da empresa responsável pelo serviço de alimentação nos locais do evento, ou poderão atuar, voluntariamente, no atendimento ao público durante os Jogos.

 

 

 Por fim, postamos o vídeo de formatura de uma das turmas doTrilha Jovem, disponível no Youtube.